Por: Cris Costa
Uma bela mulher se levanta silenciosamente, veste o vestido preto que colava a seu corpo, como se tivesse sido pintado nele. Beija a face do homem que dormia na cama. Abre a porta do armário e guarda a caixinha de madeira na gaveta. Sai sem acordá-lo e desaparece.
Ele acorda atordoado devido a grande quantidade de bebida que ingeriu na noite anterior. Se lembrava de muito pouco da noite anterior, a não ser da estonteante Luna que conhecera no bar e com quem saía já a algum tempo.
Tomou um longo banho e saiu para o trabalho. Ao chegar ao escritório, recebeu o recado da secretária de que o Boss o esperava para uma reunião urgente. Boss era o fundador do escritório, advogado respeitadíssimo e admirador do talento do jovem advogado em elaborar álibis e consequentemente absolver seus clientes.
Ao bater na porta ouve “Avante intrépido Luca, temos muito o que discutir hoje. Cancele todos os seus encontros amorosos, temos muito trabalho”. Mal acabara de se sentar e Boss começa a resumir o novo caso do escritório. Era um homicídio. Uma socialite havia sido brutalmente assassinada e seu milionário marido era o principal suspeito. Ainda não haviam provas concretas, mas segundo Boss “A polícia quer a cabeça do marido, ele é milionário, imagine as manchetes dos jornais – Milionário executa a própria esposa / Sr. J surta e assassina socialite com dois tiros na cabeça”.
Após consultar todos os documentos e demais informações do processo, já com o cabelo todo bagunçado Luca expõe sua opinião.
- Ele não confessou o crime, mas também não possui nenhum álibi.
- Exatamente...sem nenhum álibi – responde Boss
- Há testemunhas do assassinato a serem interrogadas? – pergunta Luca
- Graças à Deus, Não!!!! O corpo foi encontrado no carro abandonado na rodovia, sem testemunhas – diz Boss
- Então.... processo ganho! Porque me chamou com tanta urgência. Boss, este processo até você pode resolver sozinho – argumentou o jovem advogado.
- Eu até resolveria, mas estou velho demais para isso. Ademais, segundo meu informante encontraram vestígios de DNA do assassino, que curiosamente coincide com o nosso ilustre cliente, sendo que esta informação ainda não está nos autos. Aguardam também o resultado da balística. Sinto grandes problemas.
- Seria o milionário tão burro a ponto de deixar alguma prova no local?? Como não possui nenhum álibi??? Podemos criar um bom álibi para ele, e assim, encerra-se mais um processo! Vamos ao próximo caso!!– exclamou Luca
- Não é tão simples como parece, meu jovem! Conversei com o cliente antes da sua chegada e lhe informei sobre o DNA – fez-se uma longa pausa, como se Boss escolhesse as palavras seguintes – ele tem outra mulher!!
- E desde quando isso é problema. A maioria dos nossos clientes tem outra mulher e nem por isso deixamos de inocentá-los. – disse Luca
- Se tudo fosse tão simples Luca....
O dia seguiu, Luca e Boss em reunião para traçarem o esboço do caso. Quando o escritório já encontrava-se vazio, Boss forneceu o endereço da outra mulher da vida do milionário. Luca se dirigiu até o local. Encontrou uma mulher de aproximadamente quarenta anos, bem trajada que já o esperava. A casa era confortável, mas bem inferior ao que Luca esperava sendo a mulher amante de um milionário. Depois das apresentações iniciaram a conversa.
- Ela nunca aceitou ser filha dele. Era uma tortura para ela. E tudo piorou depois que a mulher dele descobriu. – falou a mulher
- Preciso falar com ela. Garanto que será acompanhada pelos melhores advogados da cidade e com certeza iremos absolvê-la – disse Luca
- Ela me ligou ontem, dizendo que estava indo embora para sempre! – disse a mulher
- A senhora sabe onde ela está? Precisamos localizá-la! Se ela não se apresentar o Sr. J irá responder pelo processo. Preciso saber o que motivou o crime – falou o jovem
- Não sei...sinto muito! – respondeu a mulher com os olhos lacrimejantes, pois estava perdendo seus dois grandes amores: o amante e a filha
Quando voltava para casa, o celular de Luca tocou. O número não era conhecido e ele não atendeu. A pessoa do outro lado era insistente, o que o fez atender.
- Te espero no lugar onde nos conhecemos. Você tem quinze minutos para chegar até lá – disse a voz macia do outro lado da linha
- Luna!!! – disse Luca
Não ouve resposta. Ela já havia desligado o telefone. Naquele dia Luca estava exausto, não estava afim de se encontrar com Luna. Ele tinha que encontrar a filha do milionário ou o caso estaria seriamente comprometido. Ficou intrigado, pois não se recordava de ter fornecido a Luna o número de seu telefone celular, então foi até ao bar.
- Olá, Luca!!! – disse a bela morena, beijando a face do jovem advogado
- Oi...perdoe-me Luna, só que estou morrendo de pressa, estou atolado em trabalho, hoje será impossível um encontro – falou um Luca bem desanimado.
- Seria devido ao assassinato de uma mulher da alta sociedade? – perguntou Luna
- Você já leu a notícia dos jornais! – disse Luca
- Não! Não li! – respondeu Luna, sorrindo.
- Então como você sabe??? Aquela minha secretária é mesmo uma fofoqueira! Te passou meu celular e contou detalhes do meu atual processo! – falou Luca bem humorado
- Luca, nunca conversei com a sua secretária. Tenho seu número pois peguei um cartão em seu bolso em um de nosso encontros. E sei do caso pois fui eu! – Luna falou pausadamente, para que ele entendesse bem
- Você!!! Impossível!!!! Agora conta outra, pois esta não teve graça! – ele ficou sério e com quase sussurrando prosseguiu - Porque??? – falou Luca já com os cabelos desgrenhados
- Simples !!! Ela mereceu o que aconteceu. Quando ela descobriu o caso de minha mãe com o marido dela, a “dondoca” teve um ataque pois ele queria me reconhecer como filha. Ela foi até a nossa casa. Até parece que ela nunca tinha desconfiado antes, impossível – falou Luna com um leve sorriso – Foram mais de vinte anos...e quando chegou em nossa casa começou a esbravejar que eu era ilegítima, sem valor algum, interesseira e continuou com o blábláblá, que nunca seria reconhecida e me ofereceu dinheiro para desaparecer. Dinheiro que aceitei prontamente, meu passaporte para a liberdade – encerrou Luna.
- Mas porque???? Você não tinha interesse nenhum em ser reconhecida?? Porque aceitou o dinheiro da infeliz – questionou o jovem advogado
- Depois de algum tempo a “dondoca” voltou desta vez passou a ofender minha mãe – respondeu ela
- Mas o que tem isso??? – ele perguntou
- Luca, ela chamou minha mãe de vadia e de muitos outros adjetivos que fico até enojada só de lembrar. Minha mãe é a mulher mais maravilhosa que já conheci. Depois que a Sra. J se acalmou pedi uma carona até a cidade, com a desculpa de que estaria partindo naquela noite e no caminho atirei nela com o seu revólver – desabafou Luna.
- O que????????????- engasgou Luca – Atirou com o meu revólver....Meu????
- È isso mesmo, o seu revólver, aquele que fica no armário dentro de uma caixinha bonitinha de madeira. È deste que está falando? – disse ela como se perguntasse as horas.
- Mas porque???? – inquiriu Luca, branco como algodão.
- Ok, hora da verdade – disse Luna, jogando os cabelos escuros - Primeiro a Sra. J... ela não deveria ter humilhado minha mãe daquela forma. Nunca pedimos nada ao marido dela, nunca os atormentamos. Ela devia ser mais humana e humilde. Quando ela chegou em casa, a tratamos com respeito e ela desrespeitou minha mãe em sua própria casa. Segundo, o Sr. J... nunca se importou com ninguém, além dele mesmo. Enganou minha mãe a vida toda e depois de vinte e dois anos queria me reconhecer, para mostrar-se nobre e digno de viver em sociedade. Me poupe! – Luna bebeu o restante da bebida de seu copo – E por último e não menos importante Você!!! Prepotente Luca, que transa comigo a vários meses e nunca se interessou em perguntar nada a meu respeito, nem mesmo o meu verdadeiro nome. – encerrou Luna, jogando os cabelos novamente para trás com ar de júbilo.
- Luna não é seu nome verdadeiro??? – questionou Luca
- Não bobinho!!! Quando realizarem o exame de balística vão descobrir quem é o proprietário da arma. E sabe do mais, não estou nem um pouco interessada em saber o que vai acontecer depois, nem como essa história vai acabar. Estou farta e tenho um vôo marcado – falou Luna em pé, beijando a face de Luca e desaparecendo na multidão.
Quando Luca voltou a si, caminhava para a porta, mas foi impedido pelo barman que o avisou que tinha que pagar a conta. Depois de tanto cuidado para não se envolver seriamente com nenhuma mulher, pela primeira vez, Luca estava envolvido de verdade e o pior estava envolvido em um homicídio. Quando se aproximava de sua casa percebeu as luzes brilhantes e coloridas dos carros da polícia. Ao descer do carro, um policial se dirigiu a ele e depois de identificá-lo, falou a famosa frase.
- O senhor está preso pelo homicídio da Sra. J? Tem direito a um advogado!
- Policial! Eu posso explicar tudo! Eu sei quem foi...foi uma mulher!!! Foi a Luna!! – disse Luca, quando era encaminhado para o interior da viatura.
- Filho!!! Aceite um conselho, conta outra história!!! Mulher....sempre é a culpada. Não cola mais...É um longo trajeto até a delegacia, pense numa desculpa melhor até chegarmos lá – falou o policial fechando a porta e rindo.
Enquanto partiam, os policiais riam e um sargento comentou “essas mulheres, ruim com elas, mas pior sem elas”.
E Luca começou a criar um álibi para si mesmo.
Ele acorda atordoado devido a grande quantidade de bebida que ingeriu na noite anterior. Se lembrava de muito pouco da noite anterior, a não ser da estonteante Luna que conhecera no bar e com quem saía já a algum tempo.
Tomou um longo banho e saiu para o trabalho. Ao chegar ao escritório, recebeu o recado da secretária de que o Boss o esperava para uma reunião urgente. Boss era o fundador do escritório, advogado respeitadíssimo e admirador do talento do jovem advogado em elaborar álibis e consequentemente absolver seus clientes.
Ao bater na porta ouve “Avante intrépido Luca, temos muito o que discutir hoje. Cancele todos os seus encontros amorosos, temos muito trabalho”. Mal acabara de se sentar e Boss começa a resumir o novo caso do escritório. Era um homicídio. Uma socialite havia sido brutalmente assassinada e seu milionário marido era o principal suspeito. Ainda não haviam provas concretas, mas segundo Boss “A polícia quer a cabeça do marido, ele é milionário, imagine as manchetes dos jornais – Milionário executa a própria esposa / Sr. J surta e assassina socialite com dois tiros na cabeça”.
Após consultar todos os documentos e demais informações do processo, já com o cabelo todo bagunçado Luca expõe sua opinião.
- Ele não confessou o crime, mas também não possui nenhum álibi.
- Exatamente...sem nenhum álibi – responde Boss
- Há testemunhas do assassinato a serem interrogadas? – pergunta Luca
- Graças à Deus, Não!!!! O corpo foi encontrado no carro abandonado na rodovia, sem testemunhas – diz Boss
- Então.... processo ganho! Porque me chamou com tanta urgência. Boss, este processo até você pode resolver sozinho – argumentou o jovem advogado.
- Eu até resolveria, mas estou velho demais para isso. Ademais, segundo meu informante encontraram vestígios de DNA do assassino, que curiosamente coincide com o nosso ilustre cliente, sendo que esta informação ainda não está nos autos. Aguardam também o resultado da balística. Sinto grandes problemas.
- Seria o milionário tão burro a ponto de deixar alguma prova no local?? Como não possui nenhum álibi??? Podemos criar um bom álibi para ele, e assim, encerra-se mais um processo! Vamos ao próximo caso!!– exclamou Luca
- Não é tão simples como parece, meu jovem! Conversei com o cliente antes da sua chegada e lhe informei sobre o DNA – fez-se uma longa pausa, como se Boss escolhesse as palavras seguintes – ele tem outra mulher!!
- E desde quando isso é problema. A maioria dos nossos clientes tem outra mulher e nem por isso deixamos de inocentá-los. – disse Luca
- Se tudo fosse tão simples Luca....
O dia seguiu, Luca e Boss em reunião para traçarem o esboço do caso. Quando o escritório já encontrava-se vazio, Boss forneceu o endereço da outra mulher da vida do milionário. Luca se dirigiu até o local. Encontrou uma mulher de aproximadamente quarenta anos, bem trajada que já o esperava. A casa era confortável, mas bem inferior ao que Luca esperava sendo a mulher amante de um milionário. Depois das apresentações iniciaram a conversa.
- Ela nunca aceitou ser filha dele. Era uma tortura para ela. E tudo piorou depois que a mulher dele descobriu. – falou a mulher
- Preciso falar com ela. Garanto que será acompanhada pelos melhores advogados da cidade e com certeza iremos absolvê-la – disse Luca
- Ela me ligou ontem, dizendo que estava indo embora para sempre! – disse a mulher
- A senhora sabe onde ela está? Precisamos localizá-la! Se ela não se apresentar o Sr. J irá responder pelo processo. Preciso saber o que motivou o crime – falou o jovem
- Não sei...sinto muito! – respondeu a mulher com os olhos lacrimejantes, pois estava perdendo seus dois grandes amores: o amante e a filha
Quando voltava para casa, o celular de Luca tocou. O número não era conhecido e ele não atendeu. A pessoa do outro lado era insistente, o que o fez atender.
- Te espero no lugar onde nos conhecemos. Você tem quinze minutos para chegar até lá – disse a voz macia do outro lado da linha
- Luna!!! – disse Luca
Não ouve resposta. Ela já havia desligado o telefone. Naquele dia Luca estava exausto, não estava afim de se encontrar com Luna. Ele tinha que encontrar a filha do milionário ou o caso estaria seriamente comprometido. Ficou intrigado, pois não se recordava de ter fornecido a Luna o número de seu telefone celular, então foi até ao bar.
- Olá, Luca!!! – disse a bela morena, beijando a face do jovem advogado
- Oi...perdoe-me Luna, só que estou morrendo de pressa, estou atolado em trabalho, hoje será impossível um encontro – falou um Luca bem desanimado.
- Seria devido ao assassinato de uma mulher da alta sociedade? – perguntou Luna
- Você já leu a notícia dos jornais! – disse Luca
- Não! Não li! – respondeu Luna, sorrindo.
- Então como você sabe??? Aquela minha secretária é mesmo uma fofoqueira! Te passou meu celular e contou detalhes do meu atual processo! – falou Luca bem humorado
- Luca, nunca conversei com a sua secretária. Tenho seu número pois peguei um cartão em seu bolso em um de nosso encontros. E sei do caso pois fui eu! – Luna falou pausadamente, para que ele entendesse bem
- Você!!! Impossível!!!! Agora conta outra, pois esta não teve graça! – ele ficou sério e com quase sussurrando prosseguiu - Porque??? – falou Luca já com os cabelos desgrenhados
- Simples !!! Ela mereceu o que aconteceu. Quando ela descobriu o caso de minha mãe com o marido dela, a “dondoca” teve um ataque pois ele queria me reconhecer como filha. Ela foi até a nossa casa. Até parece que ela nunca tinha desconfiado antes, impossível – falou Luna com um leve sorriso – Foram mais de vinte anos...e quando chegou em nossa casa começou a esbravejar que eu era ilegítima, sem valor algum, interesseira e continuou com o blábláblá, que nunca seria reconhecida e me ofereceu dinheiro para desaparecer. Dinheiro que aceitei prontamente, meu passaporte para a liberdade – encerrou Luna.
- Mas porque???? Você não tinha interesse nenhum em ser reconhecida?? Porque aceitou o dinheiro da infeliz – questionou o jovem advogado
- Depois de algum tempo a “dondoca” voltou desta vez passou a ofender minha mãe – respondeu ela
- Mas o que tem isso??? – ele perguntou
- Luca, ela chamou minha mãe de vadia e de muitos outros adjetivos que fico até enojada só de lembrar. Minha mãe é a mulher mais maravilhosa que já conheci. Depois que a Sra. J se acalmou pedi uma carona até a cidade, com a desculpa de que estaria partindo naquela noite e no caminho atirei nela com o seu revólver – desabafou Luna.
- O que????????????- engasgou Luca – Atirou com o meu revólver....Meu????
- È isso mesmo, o seu revólver, aquele que fica no armário dentro de uma caixinha bonitinha de madeira. È deste que está falando? – disse ela como se perguntasse as horas.
- Mas porque???? – inquiriu Luca, branco como algodão.
- Ok, hora da verdade – disse Luna, jogando os cabelos escuros - Primeiro a Sra. J... ela não deveria ter humilhado minha mãe daquela forma. Nunca pedimos nada ao marido dela, nunca os atormentamos. Ela devia ser mais humana e humilde. Quando ela chegou em casa, a tratamos com respeito e ela desrespeitou minha mãe em sua própria casa. Segundo, o Sr. J... nunca se importou com ninguém, além dele mesmo. Enganou minha mãe a vida toda e depois de vinte e dois anos queria me reconhecer, para mostrar-se nobre e digno de viver em sociedade. Me poupe! – Luna bebeu o restante da bebida de seu copo – E por último e não menos importante Você!!! Prepotente Luca, que transa comigo a vários meses e nunca se interessou em perguntar nada a meu respeito, nem mesmo o meu verdadeiro nome. – encerrou Luna, jogando os cabelos novamente para trás com ar de júbilo.
- Luna não é seu nome verdadeiro??? – questionou Luca
- Não bobinho!!! Quando realizarem o exame de balística vão descobrir quem é o proprietário da arma. E sabe do mais, não estou nem um pouco interessada em saber o que vai acontecer depois, nem como essa história vai acabar. Estou farta e tenho um vôo marcado – falou Luna em pé, beijando a face de Luca e desaparecendo na multidão.
Quando Luca voltou a si, caminhava para a porta, mas foi impedido pelo barman que o avisou que tinha que pagar a conta. Depois de tanto cuidado para não se envolver seriamente com nenhuma mulher, pela primeira vez, Luca estava envolvido de verdade e o pior estava envolvido em um homicídio. Quando se aproximava de sua casa percebeu as luzes brilhantes e coloridas dos carros da polícia. Ao descer do carro, um policial se dirigiu a ele e depois de identificá-lo, falou a famosa frase.
- O senhor está preso pelo homicídio da Sra. J? Tem direito a um advogado!
- Policial! Eu posso explicar tudo! Eu sei quem foi...foi uma mulher!!! Foi a Luna!! – disse Luca, quando era encaminhado para o interior da viatura.
- Filho!!! Aceite um conselho, conta outra história!!! Mulher....sempre é a culpada. Não cola mais...É um longo trajeto até a delegacia, pense numa desculpa melhor até chegarmos lá – falou o policial fechando a porta e rindo.
Enquanto partiam, os policiais riam e um sargento comentou “essas mulheres, ruim com elas, mas pior sem elas”.
E Luca começou a criar um álibi para si mesmo.
Puxa, fiquei presa na história, queria ver logo como isso ia acabar e que maldade hein?
Eu falo, mulheres poderosas, podem tanto levar um homem para o topo do mundo, como para o fundo do poço!
ADOREI!!!
bjs
gostei do texto. um bom enredo, me manteve curioso até o final.
Cris,Cris
È assim que te quero ver. Estava sentindo sua falta...rssrs
Teve um bom argumento e desenvolveu bem a história. Parabéns! Você tem muito potencial para escrever romances e não se perde em histórias longas. Quanto a abordagem da temática, gostei da ruptura do estereótipo mulher maternal, amorosa e um poço de ternura. Em romance policial, as mais misteriosas e perigosas sempre estão em alta...
Beijocas
Cris,
Devido ao tema esperava tudo, menos um romance no estilo policial com suspense do início ao fim. Garota ousada!!
Gostei!
Continue assim...Parabéns!!