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  1. Celebração

    18/12/2008

    Dezembro.
    Hoje, dezoito
    Setes dias faltam
    Para a celebração dezembrina
    Pronta a fantasia
    Festejam a comida farta posta à mesa.
    As tristezas esquecidas
    Em pouco tempo, dar-se-à lugar a alegria e a felicidade
    Mesmo que por um breve lampejo de horas
    Livres das preocupações mortais que aprisionam a alma
    Comemoram sem saber o que se comemora
    Época para compadecer-se da miséria alheia
    Afinal, tudo passa. Sempre passa.
    Luzes que brilham em contraste com a escuridão da alma humana
    Ó vinde e exaltai com júbilo o maior espetáculo da terra
    A estrela ainda reluz como ouro na vitrine
    Belo colar cravejado de diamantes
    E exposto como mercadoria
    Um pequeno presépio para dar sentido ao ritual natalino
    No balcão, alguém pede para embrulhá-lho
    Em um lindo pacote com laço de fita vermelha
    Abraços, sorrisos, beijos
    Presentes
    Como em todos os anos
    Um Natal sem igual
    Feliz Noite !
    Paz na Terra!
    Boa vontade entre os homens!
    Um brinde a alegria!

    Por Rê Lima

  2. 4 comentários:

    1. Vivi disse...

      Expressou com criticidade os contrastes dessa temporada dezembrina. O tom de quem brinda a alegria casou bem com a crítica.

      Beijos

    2. Cris disse...

      Rê,
      Você me surpreende a cada desafio. Gostei do tom crítico, que ficou suave pelo tom poético.
      Parabéns!!!
      Bjs

    3. Anônimo disse...

      Gosto muito da sua poesia!
      Bem escrita, com crítica e muito dos elementos natalinos, gostei mesmo!
      bjos