Medéia
Uma velha encarquilhada balançava na antiga cadeira que pertenceu a sua bisavó e contava os pontos perdidos de uma manta de tricô azul bebê. Um gato gordo e cinza preguiçosamente brincava com o fofo rolo de lã, enquanto o bule fervia com chá de camomila. Um velho relógio cuco preparava-se para cantar as três badaladas da tarde e a velha senhora dizia "Mimi, está na hora de pôr uma meia e tomar chá". Todos os dias, a mesma rotina até o novo substituir o velho, até a velha parar de balançar e as antiguidades irem parar em caixas, escondidas das novas gerações.
Infelizmente as novas gerações não dão valor às antiguidades! Uma pena, pois são tão belas, e trazem tantas memórias felizes, suaves e lindas como esta foto em movimento que você postou! Achei lindo!
Bjos e boa viagem Medéia!
Depois nos conte tudo :)
Ly
Medéia, realmente descrevestes um quadro, uma pintura do real estado da obsolescência humana. O mundo não deveria encaixotar o passado como se velharia fosse. O que seria de nós, sem a memória? Simples e profundo!
Beijocas
Medéia,
Tudo Bem?
Lindo!
Estava bem inspirada para o tema... E sabe que fiquei com "invejinha" boa, pois você conseguiu expressar muuuuito em poucas linhas. Um dia ainda chego lá!
Parabéns! Adorei!
Bjs