Um traço fino, incerto
Um rabisco
Na folha de papel
Quem teria feito aquilo?
A mão do escritor
Incontrolável
Escrevia verdades
Escrevia mentiras
Escrevia maldades
Escrevia...
Mas, e a idéia original?
O livro da sua vida
Na mente, escondida estava.
E de lá não queria sair
Insistia em ficar
Trancado em sua mente.
Soltas, as palavras
se juntavam
em uma história
sem sentido
Fugiam ao seu controle
Já não mais lhes pertencia
Livres
Para contar outras histórias
E, assim, o recomeço
A incessante busca
pela grande idéia
Mais um traço aqui
Um rabisco ali
Suor
Sorrisos
Lágrimas
A tinta acaba.
Fecha o caderno de rascunhos
E volta a dormir.
Um rabisco
Na folha de papel
Quem teria feito aquilo?
A mão do escritor
Incontrolável
Escrevia verdades
Escrevia mentiras
Escrevia maldades
Escrevia...
Mas, e a idéia original?
O livro da sua vida
Na mente, escondida estava.
E de lá não queria sair
Insistia em ficar
Trancado em sua mente.
Soltas, as palavras
se juntavam
em uma história
sem sentido
Fugiam ao seu controle
Já não mais lhes pertencia
Livres
Para contar outras histórias
E, assim, o recomeço
A incessante busca
pela grande idéia
Mais um traço aqui
Um rabisco ali
Suor
Sorrisos
Lágrimas
A tinta acaba.
Fecha o caderno de rascunhos
E volta a dormir.
Por Rê Lima
Muito, muito inspirador.
AMEI a menininha da ilustração!
Temos outras artes além da escrita na IL.
Parabéns para NÓS!
Rê,
parabéns...
Adorei seu texto, descreveu perfeitamente o processo criativo, a busca constante...e para fechar com chave de ouro a menininha FOFA!!!
PS: O talento para poesia é genético? :-)
Parabéns!!!
Adorei a parte das palavras livres fugindo ao controle do escritor. As palavras não lhe pertencem. Boa lição de desapego em uma poesia com pegada. Gostei!:)
às vezes a gente fecha o caderno para dormir, pq só acorda de verdade qdo ele se abre, não?