Em meio a tantas outras histórias, lá no último andar do sótão, se encontra a mais linda de todas. À espera da pequena mão a abrir o grande livro.
Dele saltitariam letras multiformes com cores de alegria.
Passo a passo, as curtas perninhas subiram as escadas. Sentia como se voasse com asas de papel.
Logo, pôde vislumbrar a porta em que só os sonhadores transpõem.
O seu corpo pairava no ar. Até quando decidiu descer. Na ponta dos pés alcançou com as mãos a maçaneta dourada.
Seus olhos grandes sorriam ante a perspectiva do conhecimento de um novo mundo.
Ao abrir a porta, uma luz invadiu o ambiente. Tão forte. Quase não era possível enxergar o tesouro escondido naquele lugar escuro.
Mas, o seu maior medo era o de não poder sonhar e perder a consciência das coisas. Queria de volta seus pensamentos, sonhos e idéias.
Queria sentir-se plena de letras e palavras.
Foi quando começou a correr e correr e correr por um grande corredor, quando deu por si escalava o móvel de madeira. Respirou fundo e libertou o grito contido há tanto tempo sua garganta. Respirava novos ares.
Soltou os braços e caiu em uma nuvem feita de algodão doce. Lá, escondida, poderia viajar sem ser incomodada.
Dele saltitariam letras multiformes com cores de alegria.
Passo a passo, as curtas perninhas subiram as escadas. Sentia como se voasse com asas de papel.
Logo, pôde vislumbrar a porta em que só os sonhadores transpõem.
O seu corpo pairava no ar. Até quando decidiu descer. Na ponta dos pés alcançou com as mãos a maçaneta dourada.
Seus olhos grandes sorriam ante a perspectiva do conhecimento de um novo mundo.
Ao abrir a porta, uma luz invadiu o ambiente. Tão forte. Quase não era possível enxergar o tesouro escondido naquele lugar escuro.
Mas, o seu maior medo era o de não poder sonhar e perder a consciência das coisas. Queria de volta seus pensamentos, sonhos e idéias.
Queria sentir-se plena de letras e palavras.
Foi quando começou a correr e correr e correr por um grande corredor, quando deu por si escalava o móvel de madeira. Respirou fundo e libertou o grito contido há tanto tempo sua garganta. Respirava novos ares.
Soltou os braços e caiu em uma nuvem feita de algodão doce. Lá, escondida, poderia viajar sem ser incomodada.
Que lindo, Rê!
Você percebeu que temos similaridades nos 5 textos?
Acredito que temos visões parecidas das bibliotecas... :-)
Parabéns!!!
Parabéns pelo texto, Rê!
Biblotecas são lugares mágicos.
Beijo.
Linguagem simples e mensagem profunda e muito complexa. O tesouro escondido é como o enigma da esfinge. Talvez decifrá-lo seja como abrir a caixa de pandora e descortinando o mal. E não são as bibliotecas paraísos com a sua versão moderna da àrvore do bem e do mal? Mas, paraísos são também lugar de repouso. E o final em que a menina encontra descanso em uma nuvem de algodão doce resultou em um belo início de viagem. Como sempre, Rê, você nos brinda com textos intrigantes e criativos.
Beijocas
Rê adorei buscar a mensagem do seu texto assim como a um tesouro.
Belas palavras!
Bjos,
Ly
Rê,
Adoro a forma criativa como escreve.
E o que mais são os livros do que passaportes para o paraíso. São capazes de nos transportar para o até então inimaginável.
Parabéns!
Bjs
Que texto palpável.