Paciência
Pachorra
Fleuma
Calma
Despreocupação
Resignação
Virtude a ser cultivada
Ou quem sabe preguiça?
Lassidão
Moleza
Cansaço
Fadiga
Apatia
Devagar e sempre
Esperando acontecer
Uma coisa de cada vez
Ser paciente
Ciente da situação
Paciência
Ciência
Espaço
Estrelas e planetas
Lentidão
Imensidão
Solidão
Paciência
Que difícil interpretar o seu texto, Medéia! Trata-se de um poema que foge de uma estrutura, digamos, mais convencional, e, por isso mesmo, o aspecto estético é impactante. De início, gera certa estranheza, mas logo nosso entendimento molda-se à divagação do eu lírico e o acompanha. É quando então se pode compreender o duplo sentido atribuído à paciência. Um estado alienante, uma preguiça de tomar posição, mas também um estado de transição em que a espera vai num crescente até alcançar a expansão do conhecimento sem deixar, no entanto, de ser uma travessia solitária. E vice-versa, haja vista se tratar de um poema com dois pontos de vistas distintos, podendo ser lido tanto a partir do início como do final. Boa sacada! Achei-a bem inteligente. Bjs!
Vi uma espécie de degradê, um crescente que abrange formas diferentes de interpretar a paciência.
Engraçado que eu li as duas últimas linhas assim: "Solidão? Paciência...". Não sei pq! =)
Vivi, vc sempre me anima com seus comentários.
Minha ideia era esta mesmo de dar um duplo sentido a paciência. Tem pessoas que se acham pacientes, mas na verdade são preguiçosas e conformadas.
Paciência é saber esperar o momento certo e não esperar indefinidamente algo acontecer.
E Débs, já não coloquei ponto por causa disto. Cada qual interpreta a frase como quiser... é engraçado como cada mente divaga enquanto espera.